domingo, 3 de maio de 2009

Há muito tempo procuro responder uma pergunta que faço inúmeras vezes a mim mesma. Ela surge de tempos em tempos, e quando sinto que encontrei uma resposta certa a ela, eu volto ao ponto de partida. O dilema é : Quem sou eu ? Na vida real, o simples "oi, meu nome é Daniella" basta (certo..?). A partir daí, cabe a outra pessoa o trabalho de julgar os meus actos, meu jeito e dizer, se sou chata, legal, divertida e o que mais lhe der na telha. A decisão por sermos quem somos é sempre nossa. Mas eu não quero saber o que os outros pensam, até porque varia de pessoa pra pessoa. Eu quero saber por mim. Mas é complicado. É como tentar explicar o que é cor. Todo mundo sabe o que é cor, mas tente explicar. Além do mais estamos em constante mudança,mas mesmo assim, por que é tão difícil falar sobre nós mesmos ? Tem gente que adora falar dos outros, quem não gosta? É mais fácil. O que não é fácil é olhar pro próprio refléxo, saber o seu limite, se controlar em todos os momentos. Se definir. Claro, tem gente que sabe. Eu mesma conheço meus defeitos, sei as minhas qualidades - talvez não todos- mas sei principalmente que em certos momentos penso demais.E é aí que tá. Penso tanto que me PERCO completamente em minhas idéias e viagens..Eu li certa vez uma frase mais ou menos assim "Então não se encontrou ? A vantagem de encontrar outros enquanto isso é que um deles pode apresentá-lo a si mesmo". Oscar Wilde diz "tenho amigos para saber quem sou" Claro, precisamos não só deles, mas de outros fatores pra sermos influenciados, e influenciar idem. Mas como as vezes tento colocar cada gota de chuva que cai num baldinho.....por enquanto eu fico somente no "oi meu nome é Daniella"

[Dani]
confusão.. :)

6 comentários:

  1. A Dani me perguntou a um tempo atrás "como você se definiria? Quem você diria que você é?", quer dizer, a primeira coisa que eu disse foi que sou sincera, e sou mesmo.Mas aí percebi que a pergunta dela abrangia muito mais do que qualidades e defeitos que a gente possui, que é geralmente como nos definimos, através de adjetivos.E cheguei a conclusão que se não é impossível, é ao menos muito dificil definir-se, muito mesmo.
    Isso martelou na minha cabeça até hoje e ainda martela.Bem, ainda não tenho uma resposta concreta, mas creio que o que faz eu ser o que sou são os meus amigos.A velha história de que "quando você influencia você é influenciado", que não deixa de ser a mais pura verdade.
    Acredite ou não, quando eu postei sobre o dia do trabalho eu fiz um texto sobre isso que você postou, mas preferi não postar, e bom aqui estamos.
    Tenho realmente prestado mais atenção em mim, em como falo, como ajo, como penso, etc.E acho que cheguei a conclusão de que sou uma idiota, ou talvez eu apenas esteja de tpm.Ou no mínimo uma pessoa que esqueceu como ser gente.É aí que eu me sinto realmente incapaz de definir quem eu sou, afinal além de ser dificil auto definir-se, não sei mais o que sou, só o que posso me tornar.
    Ana Hemb.

    ResponderExcluir
  2. Às vezes entro neste conflito comigo mesma e não chego a ponto algum ..
    Não sei se essa é uma caracteristica da idade, apenas acho que só vou conseguir me definir quando estiver totalmente realizada.

    Dalane Quaiato.

    ResponderExcluir
  3. Na real, nada tem cor. Por exemplo, uma camiseta azul, o que acontece: a luz branca, que teria todas as "cores" bate no material. Todas as ondas(luz é onda) tem contato com a camiseta. Uma determinada frequência de onda não é absorvida. Essa se reflete. No caso, uma camiseta azul não absorve o comprimento de onda do azul. Por isso nossos olhos veem essa frequência de onda.
    No escuro, não é que não vemos as cores, mas elas não existem. O branco é a junção de todas as cores e o preto a ausência.
    Ou seja, nenhum objeto tem cor, é apenas como nosso cérebro vê através das ondas refletidas.
    Na real, faz tempo que não estudo isso e não lembro ao certo. HAHAHA
    Sobre o resto do texto... È difícil entender quem somos, pois não nos conhecemos por completo. Não conhecemos nada por completo. Acho que a confusão termina, quando sabemos o que NÃO somos.
    Esses dias eu li um bagulho que parecia meio idiota(o autor eu não lembro e nem sou bom em lembrar), que falava assim: a vaca não é uma vaca porque é uma vaca. A vaca é uma vaca porque não é outra coisa(galinha, cachorro, sapo, etc...). (isso parece mais idiota, quando escrevo)
    Tipo, deve ter um sentido esse pensamento ali(ainda acho bizarro). Se descobrir, me fala. HAHA

    ResponderExcluir
  4. legal o texto, mas não sabemos nos definir talvez por causa dos outros? fiquei na dúvida.

    ResponderExcluir
  5. Eu acho que não adianta tentar nos conhecer, porque quem nos muda é o exterior, e ele é instável! Nos adaptamos a cada mudança que ocorre. Assim, somos diferentes a cada dia, a cada descoberta.

    walter.

    ResponderExcluir

Identifique-se, por favor e obrigado. (: