segunda-feira, 14 de junho de 2010

O conformismo é um mau parasitário.

Estamos em constante contato com a ética, seja política, ambiental, moral etc., faz parte do dia-dia auxiliando a vida em sociedade.
De um modo geral deixamos o nosso lado egoísta tomar conta de nós, de forma que fala mais alto quando trata-se de garantir o seu próprio conforto.Em suma, parte dos cidadãos ignoram os políticos corruptos, que afinal estão lá para nos representar, nos roubam, e apesar de ser um acontecimento relativamente distante nos afeta.
Deixou-se de preocupação tanto com as pequenas quanto com as grandes faltas de ética.O conformismo começa quando não se age ao ver alguém furando fila, por exemplo, e piora ao argumentar que existem políticos que roubam mas  ao menos cumprem o que prometem.Então já não ganham salários o suficiente apara cumprirem deu plano de governo?Ficamos ainda quietos e acuados em conformidade.
A renovação é necessária, tal qual se faz essencial uma conscientização não só dos adultos, que geralmente é quem tem voz ativa na sociedade, mas também e principalmente os jovens, sempre criticados pela revolta de hormônios em fúria, tentando lutar pelas injustiças do mundo.Ainda vale o real significado da conhecida frase: "Os jovens são o futuro da nação", deve-se então investir neles e não apenas em educação e lazer, mas em conscientização cidadã e não patriota sem fundamentos.
"Seja a mudança que você quer ver no mundo"


(Ana Luiza Hemb - Redação Enem 2009, proposta "O indivíduo frente à ética nacional")

5 comentários:

  1. Belo ponto, e bem amarrado. Sem esquecer que a educação é a base para isto, ou seja, tem que investir, principalmente, nela sim!

    GustavoASC.

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  2. Vida em sociedade, num plano geral política são as questões da vida social, poder político a força organizada de exercer poder. Numa sociedade dividida em ricos e pobres, entre possuidores e despossuidores, a relação de política está diretamente relacionada a qual parte da sociedade detem o poder político. Não precisamos girar muito para concluirmos que hoje a grande parte dos "políticos", homens que desfilam sobre a democracia representativa, são os que tem interesses ligados a grande indústria a ao mercado, detendo sob suas mãos o poder político na sociedade, diria um barbudo que fazem assim para si um "balcão para realizar seus interesses".
    Interreses cuja prioridade passa longe de alcançar uma vida mais digna para as massas degradadas diariamente, seja investindo em pão, terra, educação, arte, saneamento, ou poesia.
    "A juventude é a chama da revolução", e neste ano eleitoral, em que as eleições parlamentares se aproximam, podem jogar um papel chave para ajudar a dar mais consciência as pessoas que vivem sob o regime de ilusão e exploração, ajudar a mudar seus destinos.

    Johannes Halter
    http://comoalternativa.blogspot.com/

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  3. Não vemos, não ouvimos, não falamos... apenas vivemos nesta fantasia de estar tudo bem.
    O conformismo com a miséria e falta de conhecimento é tão mais facil do que se encomodar em mudar para melhor, por pensar que melhor pode ser trabalhoso ou cansativo de se adquirir... muitos não conseguem ver que as vezes se sacrificar um pouco, pode melhorar muito a vida de si mesmo e as do que o cerca.

    Nunca devemos nos desanimar ou desitir com as quedas... mas nos levantar e continuar.

    Geraldo Tsuneo Yamamoto

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  4. Muito bom teu texto, e dissestes o essêncial: Para que haja mudança é necessário ser a mudança.

    beijo.
    Parabéns pelo blog.

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  5. Olá. Parabéns pelo blog! Gostei muito do texto. Confesso que em outros tempos procurei fazer a diferença.
    Atuei no movimento comunitário, ingressei na vida partidária, ..., fiz por acreditar.
    A decepção foi grande.
    Acredito que o problema é que a maioria entra na política partidária com objetivo de fazer da política uma carreira, ou para criar uma rede de relações para progredir o seu estabelecimento comercial.
    Claro que há muitos que - como eu - ingressaram para fazer a diferença. A maioria acabou se decepcionando e ficando pelo caminho.
    Quando percebi que os melhores haviam desistido, decepcionados pela complexidade das relações de poder, comecei a sentir o cansaço de tanto remar contra a maré.
    Houve outros que foram tomados pelo poder. Ele é sedutor, e é tão difícil perceber que se está fora do caminho original quanto é para um alcoólatra caminhar em linha reta. Já vistes City Hall? É um dos melhores filmes para exemplificar o que estou tentando dizer.
    Não quero com isso convencer ninguém de que não vale a pena tentar fazer a diferença, mas precisamos combater a cultura da política enquanto carreira.
    Abraços.

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